O Tempo: Um Enigma que Intriga desde a Antiguidade

Por yasmin rodrigues. En 02/04/25 10:07 . Actualizado en 08/04/25 08:43 .

Desde a antiguidade, filósofos e cientistas tentam compreender a essência do tempo. Newton buscou descrevê-lo matematicamente, mas foi Einstein quem revolucionou sua compreensão ao unificá-lo ao espaço na relatividade geral. Além disso, a segunda lei da termodinâmica indica que o tempo está ligado ao aumento da entropia, explicando a irreversibilidade dos processos naturais.

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Na próxima terça-feira, dia 15 de abril, o Café com Ciência do Instituto de Física da UFG mergulhará em um dos grandes mistérios da física: a natureza do tempo. O Prof. Lucas Chibebe Céleri, renomado especialista em termodinâmica e relatividade geral, conduzirá a palestra no Anfiteatro 2 do IF/UFG, às 12h45, com transmissão ao vivo pelo Instagram do @if_ufg.

Uma Jornada pela História do Tempo

Desde a antiguidade, filósofos e cientistas têm se perguntado sobre a essência do tempo. Isaac Newton foi um dos primeiros a tentar atribuir uma estrutura matemática a esse conceito. No entanto, foi Albert Einstein quem revolucionou nossa compreensão ao unificar espaço e tempo na teoria da relatividade geral. Segundo Einstein, o tempo não é uma constante universal; ele depende do observador e das condições gravitacionais, podendo desacelerar ou acelerar conforme o contexto.

A Relação entre Tempo e Entropia

A segunda lei da termodinâmica desempenha um papel crucial na compreensão da direção do tempo. Ela estabelece que os processos naturais ocorrem na direção do aumento da entropia, ou seja, da desordem. Isso explica por que certos eventos são irreversíveis, como quebrar um ovo ou misturar leite no café.

Nesta palestra, exploraremos como a gravidade influencia essa "seta do tempo" e como ela se relaciona com a estrutura causal do espaço-tempo.

Sobre o Palestrante

Lucas Chibebe Céleri é Formado em Física pela UNESP e doutor em Física pela UFSCar, possui ampla experiência em termodinâmica, relatividade geral, mecânica quântica, teoria quântica de campos e informação quântica, com foco na interface entre essas áreas. Publicou 73 artigos, teóricos e experimentais, que acumulam mais de 4 mil citações, segundo o Google Scholar. Ao longo de sua carreira, visitou diversas instituições ao redor do mundo e proferiu dezenas de palestras. Atualmente, mantém colaborações científicas ativas com pesquisadores de quatro continentes e atua como revisor para diversos periódicos científicos e agências de fomento. É professor associado do Instituto de Física da UFG, onde coordena o Grupo Pequi Quântico, que conta hoje com 8 estudantes de pós-graduação e 6 de graduação.

Seus resultados de pesquisa foram publicados em importantes periódicos científicos: